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As princesas da Disney têm o poder de impactar e encantar as crianças desde que “Branca de Neve e os Sete Anões” estreou nos cinemas em 1937. A adoração pelas princesas clássicas como Cinderela (1950), Aurora (Bela Adormecida, 1959) e Ariel (A Pequena Sereia, 1989) vem sendo compartilhada na relação de mãe para filha e leva consigo valores preciosos de família, amor, lealdade e resiliência.
Em contrapartida, as princesas mais modernas como Merida (da animação Valente), Tiana (de A Princesa e o Sapo), Anna e Elsa (de Frozen) e Moana (o lançamento mais recente da Disney), também ganharam seu espaço no coração das famílias trazendo valores como força, coragem e determinação.
Com tantas princesas, é possível determinar seu impacto positivo na educação das crianças, e principalmente das meninas? Continue lendo para saber o que a Dentro da História descobriu sobre essas histórias. Entenda também como essas personagens podem auxiliar o desenvolvimento infantil e a conexão com o conceito de protagonismo.
Leia mais e saiba como Frozen incentiva o protagonismo das meninas!
Princesas da Disney e seu universo de significados

Cada uma das princesas da Disney, mesmo as mais tradicionais, vai muito além da beleza e, segundo um estudo publicado pela American Psychological Association (2023), a personagem favorita de uma criança tem grande impacto em sua autoestima e autoconfiança.
Este estudo, se baseou principalmente na imagem corporal das crianças e em sua percepção em relação aos padrões estéticos utilizados nas animações clássicas. No entanto, identificou-se que mesmo quando as crianças tinham preferências por princesas que pareciam magras, não houve mudanças significativas em sua percepção de autoimagem.
É importante ressaltar, contudo, que quando as crianças gostavam de princesas modernas entendidas como guerreiras, consideradas com tamanho corporal médio, essas garotas eram notavelmente mais confiantes.
Outro ponto relevante, dessa vez levantado pelo Portal AdoroCinema, é o fator da variedade étnica e cultural das histórias e cenários retratados. Esses pontos evoluíram juntamente com a sociedade, levando lançamentos de filmes live-action da Disney e também animações, a ganharem novas protagonistas femininas de nacionalidades mais diversificadas.
O surgimento de princesas como Mulan, Jasmine, Pocahontas e Tiana puderam agregar protagonismo a outras culturas e nacionalidades, indo além da etnia européia. Ao explorar diferentes países e culturas, essas animações enriquecem o repertório cultural das histórias, desde hábitos e vestimentas até seus castelos, que refletem os variados estilos arquitetônicos de cada lugar.
Essas protagonistas tão únicas e toda a riqueza de suas características nos levam a entender seu grande sucesso entre as crianças. Indo além dos contos de fadas, elas foram se tornando referências reais para as crianças e por isso podem ser consideradas uma ferramenta de desenvolvimento de autoestima quando crianças percebem características em comum e se identificam com elas.
Saiba mais: Por que ler histórias com meninas protagonistas?
Princesas da Disney: o que elas ensinam na prática?
Você com certeza já viu uma criança brincando de ser parte de um reino mágico ou fazendo de conta que são princesas (bem como reis, piratas e até craques de futebol). Esse processo de “fingir”, ou imaginar, é muito importante porque é por meio dele que a criança aprende sobre si mesma, e sobre sua relação com as outras pessoas.
O que elas estão aprendendo são lições importantes que serão levadas para sua vida adulta, como:
- Enfrentar medos e assimilar novidades em seu cotidiano por meio da dramatização de situações como vencer batalhas, derrotar monstros etc, o que deixa as crianças mais preparadas para compreender e enfrentar situações reais no futuro;
- Desenvolvimento da linguagem e comunicação, além de argumentação, ao reproduzir falas dos filmes e encenar os trechos favoritos das animações e filmes live-action das princesas da Disney;
- Aumento do repertório com palavras importantes que as crianças captam dos filmes e reproduzem durante a brincadeira com os coleguinhas e familiares, e nesse processo fazem conexões entre a linguagem e a escrita, habilidade que mais tarde a ajudará a aprender a ler.
- Filmes e animações com protagonistas femininas reforçam a ideia de que as garotas podem ser quem quiserem, seja uma guerreira ou uma princesa sonhadora, as diferentes características de cada princesa da Disney permite aumentar o repertório de emoções e características de mulheres (e meninas) na narrativa da sua própria história.
Leia mais: Por que brincar de faz de conta é importante para as crianças?
Como incentivar o protagonismo com as princesas da Disney?

Incentivar o protagonismo por meio dessas personagens significa estimular a imaginação e o aprendizado socioemocional das crianças, com valores essenciais para o desenvolvimento infantil.
Por isso, os pais podem usar essas histórias para promover conversas que inspirem a expressão das emoções das crianças, além de reforçar a importância de lidar com desafios, medos, frustrações por meio de atitudes corajosas, que vão nutrir sentimentos como amor, gratidão e felicidade.
Confira agora uma lista de curiosidades sobre as princesas da Disney que podem ajudar mães e pais a cultivarem e aprimorarem sua conexões com as crianças:
- Branca de Neve (1937) foi a primeira princesa da Disney e protagonizou o primeiro longa-metragem animado da história do cinema.
- Cinderela (1950) simboliza perseverança e esperança. Sua história foi um grande sucesso e salvou os estúdios Disney da crise financeira.
- Aurora (1959), conhecida como Bela Adormecida, tem apenas 18 falas em todo o filme, sendo uma das princesas que menos fala.
- Ariel (1989) marcou a nova era das animações da Disney com “A Pequena Sereia”, trazendo um enredo cheio de aventura, curiosidade e sonhos.
- Bela (1991), de “A Bela e a Fera”, se destaca por seu amor pela leitura e por sua coragem em desafiar estereótipos.
- Jasmine (1992), de “Aladdin”, foi a primeira princesa da Disney a não ser protagonista de seu próprio filme.
- Pocahontas (1995) foi inspirada em uma personagem real da tribo Powhatan, sendo a primeira princesa baseada em fatos históricos.
- Mulan (1998) também foi inspirada em uma lenda chinesa e é reconhecida por sua força e bravura ao se tornar uma guerreira.
- Tiana (2009) foi a primeira princesa negra da Disney e trouxe uma história inspiradora sobre trabalho duro e sonhos.
- Rapunzel (2010), de “Enrolados”, trouxe uma princesa determinada e aventureira, marcando a transição para as animações em CGI.
- Merida (2012), de “Valente”, é a primeira princesa sem um par romântico e reforça a importância da autonomia feminina.
- Moana (2016) inovou ao não ter um interesse amoroso e ser movida pelo desejo de ajudar sua comunidade.
Conexão entre pais e filhos: as princesas da Disney como aliadas

As princesas da Disney não são apenas personagens encantadoras, mas também uma ponte para conexões significativas entre pais e filhos. Ao compartilhar essas histórias, os pais podem reforçar o desenvolvimento socioemocional, valores familiares e também incentivar o diálogo, a imaginação e criatividade das crianças.
Agora, que tal transformar o faz-de-conta em realidade, incluindo sua pequena nas histórias de suas princesas favoritas? A Dentro da História pode ajudar você a levar esse mundo cheio de encantos para a rotina da sua pequena com a coleção de livros personalizados das princesas.
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