15 Brincadeiras populares de todas as regiões

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Criança gosta mesmo é de brincar. Conheça as brincadeiras populares que divertem os pequenos de norte a sul do Brasil!

É assim que os pequenos aprendem sobre o mundo e desenvolvem habilidades super importantes: brincando. Ou seja, as brincadeiras vão muito além da diversão.

Para as gerações que agora já nascem conectadas e rodeadas por dispositivos eletrônicos, é importante resgatar brincadeiras tradicionais e livres de tecnologia. Brincadeiras populares do tempo dos nossos avós ajudam a resgatar a cultura, incentivam os pequenos a conviverem com outras crianças e a desenvolverem diferentes capacidades, como coordenação motora, criatividade e comunicação.

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Brincadeiras populares em cada região

As brincadeiras populares foram sendo ensinadas de pais para filhos por várias e várias gerações. O Brasil é um país enorme, então cada região tem suas brincadeiras mais tradicionais. Muitas foram pesquisadas e mapeadas no chamado Mapa do Brincar.

Veja abaixo brincadeiras típicas de cada região do país para ensinar para os pequenos:

Região Norte

Macaca ou Amarelinha

Essa é famosa quase no Brasil todo! Na região norte, é chamada de Macaca, mas também é conhecida como amarelinha, maré, sapata ou avião. Para brincar, as crianças desenham a macaca (ou amarelinha) no chão, começando pela “terra” e com quadrados numerados de 1 a 10 até chegar no “céu”.

O primeiro a brincar joga uma pedra na casa número um e segue pulando nas outras, até chegar à área do céu, onde pode pisar, girar e retornar ao começo. Faz isso nas casas seguintes, até errar. Se errar na casa quatro, por exemplo, deixa sua pedrinha e o participante seguinte não poderá pisar. Ganha quem conseguir chegar no céu!

Buraco

As crianças da região amazônica fazem essa brincadeira com caroços de tucumã, que é uma palmeira típica. Eles funcionam como bolinhas de gude, e cada participante tem que ter seu caroço de tucumã para jogar.

Primeiro, os participantes fazem três buracos no chão de terra, com uma distância de uns três passos um do outro. Dando três passos para longe do primeiro buraco, cada um dos participantes inicia lançando seu caroço. Aquele que acertar tem que tentar jogar os outros caroços, que estão perto do buraco, para o mais longe possível. As outras crianças terão  que tentar acertar lançando o caroço de onde ele estiver agora.

A cada rodada, só um participante pode acertar o buraco. Se todos acertarem numa mesma jogada, eles têm que jogar o caroço de novo até que só um deles acerte.Depois, partem para o segundo buraco, com as mesmas regras, e então para o terceiro. Aquele que chegar primeiro no fim vence.

Gato e Rato

Essa é uma brincadeira de pular corda e correr muito! Dois participantes batem a corda e um terceiro pula. Quem pula na corda é o rato, e fora da corda está o gato, um quarto participante.

O gato fica perto da corda e, quando o rato sai de lá para dar um volta, começa a perseguição. O gato tem que correr atrás do rato. A dupla que bate corda não para nunca, e o rato ter que voltar a pular para ficar a salvo de novo.

Região Nordeste

Gulu ou bobinho

Essa brincadeira também tem diferentes nomes dependendo da região, mas é diversão garantida. Os participantes ficam passando a bola de um para o outro com os pés ou com as mãos enquanto uma criança fica como “gulu” ou “bobinho”, tentando capturar a bola. Quando ela conseguir, deixa de ser o “gulu” e troca de lugar com o último participante que tocou na bola.

Sete Pecados

Essa brincadeira exige bastante agilidade e coordenação motora, então é indicada para crianças a partir de 6 anos de idade. Quanto mais crianças participarem, melhor!

Reúna os pequenos em círculo e uma criança fica responsável pela bola. Ela joga a bola para cima, enquanto diz o nome de um dos jogadores. Ele deve correr para pegar a bola antes que ela caia no chão e as outras crianças se espalham. Assim que a criança pegar a bola, outras param. Então, ela dá sete passos em direção ao jogador mais próximo e joga a bola nele, e quem for acertado será a pessoa a jogar a bola na próxima rodada.

Trem Maluco

O Trem Maluco é uma das brincadeiras que as crianças em Pernambuco adoram. Em dupla e no ritmo da parlenda, as crianças devem fazer movimentos sincronizados com as mãos. A cada verso as mãos se alternam: uma mão vai para baixo, enquanto a outra vai para cima. Em seguida, uma criança estende a mão para a frente, e o seu parceiro bate as palmas sobre elas. Então, a dupla bate palma sempre no ritmo da música. Para tornar a brincadeira ainda mais dinâmica, estimule os pequenos a cantarem mais rápido e agilizarem seus movimentos também.

“O trem maluco

Quando sai de Pernambuco

Vai fazendo xique-xique

Até chegar no Ceará.

Rebola pai, rebola mãe, rebola filha,

Eu também sou da família,

Também quero rebolar.”

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Região Centro-Oeste

Pato, pato, ganso

Primeiro, as crianças decidem no joquempô quem vai ser o ganso e então se sentam em roda. O ganso vai andando em volta e tocando na cabeça dos amiguinhos e dizendo: “pato, pato, pato, ganso!”.

A pessoa em que ela tocar quando disser “ganso” tem que levantar e correr atrás dele. Se conseguir alcançá-lo, ela ganha e o outro volta a ser o ganso. Mas se ele conseguir sentar no lugar vazio da roda antes, é o escolhido que tem que virar ganso da vez.

Balança caixão

Muito conhecida em Goiás, essa brincadeira começa com uma criança que se senta em um banco e será considerada como rei ou rainha. Outra fica de servo ou serva e apoia o rosto no colo do rei ou rainha.

As demais formam uma fila atrás da criança que está servindo, apoiando-se nas costas umas das outras. Daí, a fila balança para os lados enquanto as crianças cantam em coro:

“Balança caixão,

balança você,

dá um tapa nas costas

e vai se esconder”.

Nesse ponto, o último da fila dá um tapinha nas costas do colega da frente e se esconde. Isso deve ser feito até chegar ao servo ou serva, que deve procurar as outras crianças.

Cinco Marias

Essa brincadeira vem de Cuiabá! As “marias” são pequenos saquinhos de pano, cheios de areia ou pedrinhas. Primeiro, os cinco saquinhos são lançados no chão. O jogador escolhe um deles e joga para o alto mas, ao mesmo tempo, precisa pegar outra Maria que está no chão, com a mesma mão, e tentar recuperar a que jogou, sem deixá-la cair.

Se conseguir pegar todas, vai para a próxima etapa. Na segunda, o desafio é pegar duas Marias que estão no chão antes de agarrar a que foi jogada. O jogo segue até a quarta etapa, quando a criança precisa recolher quatro peças.

Na quinta etapa, as Marias são colocadas de volta ao chão. O jogador precisa fazer uma ponte com a mão esquerda, apoiando-a no solo pelas pontas do polegar e do indicador. Depois, a criança joga uma peça para cima, enquanto passa uma Maria de cada vez por baixo da ponte. A que está no ar precisa ser recolhida antes de cair no chão. Quem errar passa a vez para o próximo, retomando de onde parou quando chegar a sua novamente até terminar.

Região Sudeste

Coelho sai da toca

Os participantes são divididos em grupos de três. Dois jogadores dão as mãos para formar a toca e o terceiro fica no meio para ser o coelhinho. Do lado de fora ficam os coelhos perdidos.  Alguém diz: ‘Coelhinho sai da toca, um, dois, três’, as tocas levantam os braços e todos os coelhinhos devem ocupar uma nova toca, inclusive os coelhos perdidos. Quem não conseguir entrar fica no centro, esperando nova oportunidade.

O jogo fica mais emocionante com alguém no papel de caçador. Nesse caso, apenas um participante fica de fora. Quando for dado o sinal ele  corre atrás dos coelhinhos durante a troca de tocas, e o primeiro a ser pego passará ao posto de caçador. Se o número de crianças for pequeno, as tocas podem ser desenhadas no chão com um giz.

Corre, cotia

Todos os participantes, menos o “pegador”, se sentam em círculo. Com um lenço na mão o pegador anda em volta do círculo enquanto todos cantam a rima de olhos fechados:

“Corre cotia

Na casa da tia

Corre cipó

Na casa da avó

Lencinho na mão

Caiu no chão

Mocinha bonita

Do meu coração”

No meio da cantoria o pegador coloca o lenço atrás de um dos jogadores. No final da rima todos abrem os olhos e quando o participante escolhido perceber que o lenço está atrás dele, corre atrás do pegador, que deve correr para ocupar o lugar vago. Se for apanhado antes de chegar ao lugar vazio, o pegador continua nessa função, mas se conseguir dar a volta e ocupar o lugar vago, é o jogador escolhido quem vira o pegador.

Elástico

Pular elástico desenvolve a coordenação motora! São necessários no mínimo três participantes e uma tira de elástico de 3 metros, amarrada nas pontas. Duas crianças esticam o elástico ao redor de suas pernas, formando um retângulo. O terceiro participante pula assim:

  • Pula no meio do elástico, com os pés juntos.
  • Pular em cima dos dois lados do elástico com os dois pés ao mesmo tempo)
  • Pula abrindo as pernas para que os dois lados do elástico fiquem entre os seus pés.
  • Arrasta o pé direito, puxando o lado direito do elástico, para perto do pé esquerdo, sem levantar. Assim, o elástico vem junto.
  • Solta o elástico levantando a perna.
  • De frente para o elástico, prende-o no dorso dos pés, e pula sobre o outro lado do elástico, cruzando.
  • Desfaz o pulo e termina com os dois pés para fora de cada lado do elástico.
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Região Sul

Carrinho de Lomba

Em Novo Hamburgo, lomba quer dizer ladeira. O carrinho tem esse nome porque é feito para brincar nas lombas das ruas, mas em outros lugares é chamado de carrinho de rolimã.

Então é só procurar uma descida, sentar em cima do carrinho com os pés apoiados no eixo frontal e descer a ladeira. Se você tiver mais de um carrinho, as crianças podem apostar corridas com os amigos. Para brecar, tem de virar o carrinho de lado ou parar com o pé (sempre calçado, para não se machucar).

Taco

Deve-se formar duas duplas, cada uma composta por um rebatedor, que segura um taco de madeira, e um arremessador. Eles ficam em uma base de círculo desenhada no chão e no centro dela colocam uma garrafa plástica com um pouco de areia dentro.

Quem arremessa deve tentar derrubar a garrafa do time adversário jogando uma bolinha de borracha ou de tênis com a mão. O rebatedor do outro time tem que defender a base.

Se a garrafa for derrubada, o time que atirou a bola ganha um ponto. Se o rebatedor conseguir defendê-la ou se a bolinha não acertar a garrafa, quem jogou deve correr para pegá-la e voltar à sua base. Enquanto isso, os adversários correm, trocando as bases e, quando se encontram, batem as mãos. Cada volta completa que conseguirem dar vale um ponto. O time que completar cinco pontos ou mais primeiro vence a partida e todos trocam as funções.

Caiu na rede é peixe

Também conhecido como pega-corrente, os participantes ficam espalhados e uma pessoa é escolhida para ser o pegador. Ele deve correr atrás dos outros para tentar pegá-los. Quem for encostado pelo pegador, passa a ficar de mão dada com ele para correr, formando uma corrente para tentar pegar o restante das pessoas. Cada um que é pego passa a fazer parte da rede.

Dica de Brincadeira!

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Diversão e leitura para todo o Brasil

Assim como as brincadeiras, a leitura também é uma prática que coloca as crianças em contato com diferentes culturas. Ler e ouvir histórias na infância incentiva a criatividade, o resgate de tradições, a formação da identidade e claro, pode ser fonte de muita diversão.

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Com o objetivo de incentivar as crianças a se apaixonarem pela leitura e se desenvolverem através dela, a Dentro da História transforma os pequenos em protagonistas de livros personalizados com seus personagens favoritos. O livro é criado no próprio site e será entregue impresso em capa dura, em qualquer região do Brasil.

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22 comments
    1. Oi Maira! Que ótima sugestão 🙂
      Muito obrigada por compartilhar com a gente, encaminhamos para a nossa equipe. Fique de olho nas novidades!

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